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Channel: Comentários sobre: As Startups, os empreendedores e os “Recursos dos Deuses”
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Por: Willians Ferreira

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João,

o que é notável em toda a experiência que vimos adquirindo durante esta dolorosa jornada até agora é:

1) o nosso tempo nunca é o tempo do possível investidor;
2) todas as informações que adquirimos pelas pesquisas nunca são suficientes para abastecer o possível investidor, ele sempre irá pedir um algo mais;
4) este algo mais já entendemos que deve ser para ganhar tempo, visto que as informações que fornecemos são muito, mas muito mais do que suficientes para quem tem visão de mercado;
5) o tempo de resposta do possível investidor, quando este nos dá uma resposta e não nos faz correr atrás dele quase nos humilhando e normalmente é negativa, este tempo de resposta é algo cruel para quem está precisando;
6) os “meses” que um possível investidor nos faz esperar e espernear com burocracias desnecessárias são o suficiente para quem não nasceu em berço de ouro morrer abraçado com a ideia.

A impressão é que eles aplaudem e se divertem vendo excelentes ideias morrerem à míngua só porque eles acham que tem o poder do dinheiro nas mãos, em vez de fazer parte do sucesso.

Nesta jornada tivemos contatos até com pessoas assim bem próximas de relacionamento de um dos sócios, filhinhos de papai, mas de papai mesmo, milionários que os próprios pais deixaram de dar dinheiro aos filhinhos de tanto que já investiram neles e nas respectivas ideias, e claro o dinheiro foi literalmente para o ralo. E dar o dinheiro sem dar uma instrução, uma criação financeira até como legado é ao meu ver uma burrice de quem faz a doação mas o pior de tudo isto é que apresentamos a oportunidade da vida do cara que óbvio, como todos os que já viram, ficou impressionado, faminto, louco de vontade de investir mas sem crédito com o próprio pai, acabou por perder a oportunidade da vida dele para refazer a honra perante a família.

Chegamos a falar diretamente com o presidente de um banco que faz parte do meu contexto de trabalho e ainda mais, nosso projeto que está ligado à emissão de cartões precisa de um banco emissor e este presidente gostou, mas gostou muito mesmo do negócio porém, como todo banco, para ele entrar, nós primeiro temos que entrar e aí vem a continha e a pergunta básica: com quanto vocês irão abrir a conta corrente?

Lembram daquela máxima: “quem tem dinheiro faz dinheiro”, pois é, ninguém mais do que nós sabemos o quanto estamos sofrendo por não o ter e este(dinheiro) é só um detalhe de todo o sucesso de um negócio fantástico que estamos fazendo ou de qualquer negócio, é só dinheiro para início porque o negócio em si se paga rapidamente, se sustenta e devolve a quem o emprestou ou lucra quem investiu. É fato.

E as perguntas que não querem calar aos possíveis investidores:
1) o que eles precisam para acreditar nos verdadeiros empreendedores?
2) por que vivem sacrificando os bons e sérios empreendedores por causa dos aventureiros que só querem ficar ricos na pessoa física e não pensar na jurídica?
3) por que, com toda a burocracia em mãos, eles não agilizam a resposta e limpam o trecho?
4) será que buscar investidor se trata da famosa panelinha que precisa mais de Q.I. do que de méritos e verdade?

Espero que eu possa colaborar com os colegas lutadores para que juntos possamos descobrir o caminho das pedras, mas sem precisar sofrer o que já sofremos.

Vamos em frente sempre.

Abraços

Willians Ferreira


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